A presente obra se dispõe a apresentar a Iridologia incluindo tanto as suas virtudes, quanto suas principais controvérsias e os sérios problemas que necessita superar para consagrar-se na Terapia Holística. A evolução dos equipamentos iridológicos, que da simples inspeção visual, passando por lupas, até o grau atual de captação de imagens digitais (hoje em dia, a custo bem acessível...) contribuiu para a disseminação da técnica, despertando cada vez mais adeptos apaixonados, bem como ferrenhos críticos igualmente exaltados. Tamanho passionalismo resulta em exageros, que ora subestimam, ora superestimam as reais possibilidades práticas da Iridologia. A premissa de que qualquer parte do corpo pode refletir o estado geral do indivíduo é milenarmente conhecida e utilizada nas mais variadas culturas. Porém, especificamente a Reflexologia pela íris, ao menos na forma em que é atualmente praticada, é relativamente recente, daí o fato de que muito ainda está por ser discutido. O caminho para a revitalização e segurança legal da Iridologia, é assumir a vocação para a Terapia Holística, descartando a “herança médica” do Século 19. Tal qual as demais Reflexologias (podal, quiro e auricular, dentre outras...), o caminho é reformular sua proposta, terminologia e postura, abolindo a associação com “doenças” e descobrir novos potenciais de aplicação, tais como avaliações energéticas, psíquicas e predisposições funcionais. Para tal, o único órgão oficial e de postura neutra capaz de conciliar, sem favoritismos, as mais diversas correntes da Iridologia é o SINTE - SINDICATO DOS TERAPEUTAS, em especial, por sua já consagrada experiência em desenvolver padrões de trabalho adequados à legislação e mercado brasileiros, sintetizando na forma de NTSV - Norma Técnica Setorial Voluntária específica para esta técnica. Eis a razão pela qual o SINTE coordenou o Projeto Iridologia, que certamente é a maior e mais importante pesquisa realizada na área, que resultou em