Entrevozes do tempo sintetiza as mazelas da condição humana. João Carlos de Carvalho tece o rosto dos seus poemas intercalados por fascinantes dicções dos maiores mestres da literatura. O poeta carioca e amazônida exalta Homero, Dante, Mallarmé, Jorge de Lima, dentre outros agulhões fundamentais, demonstrando a sua cultura enquanto leitor. Os seus poemas atestam a resistência e a veracidade das vozes no tempo e a forma como essas sinalizações de palavras alheias se multiplicam na linguagem labiríntica e frasal do seu autor. Um mergulho longo e forasteiro em 242 páginas de lirismo e absinto, com terra e com memória.