Em CRíTICA À TOLICE FEMININA, a socióloga mineira Agenita Ameno desmistifica as conquistas feministas do século XX e mostra como a economia capitalista foi a principal responsável pelo primeiro passo na busca da igualdade entre homens e mulheres. As conquistas são conquistas, mas não femininas, esclarece a autora, são moldadas pelo sistema para as mulheres. Longe de apagar as vantagens conseguidas com o capitalismo, Agenita sugere um novo modelo social, onde as riquezas possam ser usufruídas por todos. Sem prejuízo para ninguém. CRíTICA À TOLICE FEMININA desperta a consciência feminina para sua verdadeira importância no sistema de trabalho: a verdadeira tolice feminina é o total desconhecimento ou sub-aproveitamento do potencial revolucionário que o gênero possui. As mulheres não se rebelam. Pecam por omissões, enquanto os homens pecam por ações, explica a socióloga. CRíTICA À TOLICE FEMININA - presente para a filha de 3 anos -, traz um manifesto feminino com o objetivo de derrubar o atual sistema e instalar uma ditadura do prazer. Onde as mulheres não precisem estar sempre lindas, prontas e felizes - mas sem apagar a chama da angústia de não serem suficientemente lindas, prontas e felizes. Uma nova ordem, em que não se exija a perfeição ou se cobre qualquer imperfeição. Uma sociedade dominada por princípios humanitários, e não dominada por homens ou mulheres. "Não é a mulher que tem que se desdobrar. O sistema tem que mudar", afirma. Agenita, no entanto, é contrária ao movimento panfletário feminista. "O movimento feminista deveria se reformar e se tornar um movimento humanista. O livro analisa a cobrança excessiva dos meios de comunicação sobre as mulheres e a exagerada valorização da imagem. Não basta ser algo. É preciso parecer e se vestir como esse algo. Dessa forma, a executiva nunca vestiria uma roupa decotada, mesmo no calor, por medo de parecer menos competente. E uma mulher popozuda sempre se vestirá de forma sexy, pois é isso [...]