"A comunicação é velha como o mundo, mas o aperfeiçoamento a que vimos assistindo ao longo dos tempos nas formas de comunicar bem como a sofisticação que o futuro promete nesse campo levam-nos a prestar especial homenagem à capacidade humana em matéria de concepção e de arte. A peregrinação de um sinal fala das distinções e dos encadeamentos entre os fenômenos da intenção, da invenção e da inovação e oferece uma perspectiva da intervenção do homem na arte e na ciência de comunicar desde os primórdios do telégrafo eletromagnético até as fibras óticas. Em todos os passos do processo de comunicar existe um mesmo agente - o sinal que se envia e se pretende seja recebido. Mas por quantas aventuras· terá este de passar, em quantas formas se transfigurará, até conseguir se afirmar e se ressaltar dos caminhos que percorreu? É dessa fascinante peregrinação que trata o presente livro - escrito numa linguagem simultaneamente simples e rigorosa -, no qual tiansparece a atitude apaixonada do autor, como claramente sobressai da introdução:"" ... nas minhas aulas ( ... ) nunca enjeitei a oportunidade de harmonizar, comparar, trazer a matemática e a física para o drama e a poesia do homem."