Síntese histórico-crítica de um período riquíssimo e ainda pouco estudado da arte brasileira, colocando em foco as vanguardas de inícios dos anos 60 até o ano-chave de 1968, marcadas pelos problemas político-sociais da década, inclusive a repressão e a censura do regime militar. A tentativa de efetivar o encontro da experimentação moderna com a ênfase na participação social que mobilizou os artistas do período é estudada através da análise das obras, manifestos, relações entre grupos e principais eventos: a pintura de Aguilar e Antônio Dias; os Popcretos, de Waldemar Cordeiro e Augusto de Campos; os grupos Rex e Nova Objetividade; as mostras Nova Figuração, Opinião 65 e 66 ou os neo-realistas cariocas, entre muitos outros artistas, tendências e exposições.