Em seu segundo romance, Apenas um herói, o jovem escritor carioca Daniel Frazão lança mão de sua prosa fluida para fazer um relato original e tragicamente divertido sobre a efemeridade da existência humana, protagonizado por um jovem relutante e de caráter duvidoso. Plínio Sandoval é tudo, menos o herói que sugere o título do livro. Ele vive no mais completo marasmo, sempre no dilema de agir e não agir. Sua trajetória nada heróica muda quando recebe um telefonema avisando da morte de um tio do qual nem se lembrava e da possibilidade de receber uma polpuda herança. Ele parte então para sua cidade natal, no interior do estado, e, enquanto aguarda os trâmites do inventário, arruma um emprego no Instituto Médico Legal, onde reflete sobre a própria vida e fantasia sobre o seu amor perdido de juventude, Julia Monerat.