Na obra Marília de Dirceu, o autor idealiza sua amada e supervaloriza o amor, mas é árcade nas outras características. Existe também preocupação com forma. Na primeira parte o autor canta a beleza de "pastora" "Marília" (referindo-se na verdade à sua amada Maria Dorotéia Joaquina de Seixas. Descreve sua beleza comparando-a a de Afrodite e usa de várias figuras mitológicas. Cartas Chilenas foram poesias em prosas satíricas, escritas em versos decassílabos brancos, que circularam anonimamente em Vila Rica(atual Ouro Preto) entre 1787 e 1788, pouco antes da Inconfidência Mineira. Revelando seu lado satírico, num tom mordaz, agressivo, jocoso, pleno de alusões e máscaras, o poeta satiriza ferinamente a mediocridade administrativa, os desmandos dos componentes do governo, o governador de Minas e a Independência do Brasil.. É uma coleção de treze cartas, assinadas por Critilo e endereçadas a Doroteu, residente em Madri. Critilo é um habitante de Santiago do Chile (na verdade Vila Rica, atual Ouro Preto).