Desenvolvida nos anos 1930, a Teoria do romance de Bakhtin só foi publicada, e de forma parcial, no ano de sua morte, em 1975, no volume Questões de literatura e de estética. Apenas em 2012 o texto integral veio à luz, na Rússia, no conjunto de suas Obras reunidas. É a partir dessa nova edição crítica que se publica agora no Brasil o segundo tomo da Teoria do romance, com tradução de Paulo Bezerra. Este volume introduz um dos conceitos-chave do pensamento de Bakhtin, o "cronotopo", ou seja, a configuração do tempo e do espaço na prosa literária. Neste "ensaio de poética histórica", o autor parte do romance grego, passa pelas obras de Apuleio e Petrônio, pelo gênero biográfico e autobiográfico (Platão, Plutarco, Santo Agostinho), pelo folclore, pelos romances de cavalaria (incluindo uma original análise da Comédia de Dante) e pelos personagens picarescos, para chegar na extraordinária obra de François Rabelais.Desenvolvida nos anos 1930, a Teoria do romance de Bakhtin so foi publicada, e de forma parcial, no ano de sua morte, em 1975, no volume Questoes de literatura e de estetica. Apenas em 2012 o texto integral veio a luz, na Russia, no conjunto de suas Obras reunidas. E a partir dessa nova edicao critica que se publica agora no Brasil o segundo tomo da Teoria do romance, com traducao de Paulo Bezerra. Este volume introduz um dos conceitos-chave do pensamento de Bakhtin, o cronotopo , ou seja, a configuracao do tempo e do espaco na prosa literaria. Neste ensaio de poetica historica , o autor parte do romance grego, passa pelas obras de Apuleio e Petronio, pelo genero biografico e autobiografico (Platao, Plutarco, Santo Agostinho), pelo folclore, pelos romances de cavalaria (incluindo uma original analise da Comedia de Dante) e pelos personagens picarescos, para chegar na extraordinaria obra de Francois Rabelais.