Dmitry e Natasha Pasternak desembarcaram no Brasil em meados de 1976 com destino ao Amazonas. Os jovens e louros doutores integravam uma elite de médicos pesquisadores soviéticos. E foram necessários bem mais que insistentes convites para ingressarem na aventura de trocar Moscou por uma floresta. Dividiam as mesmas paixões, entre elas a ideia de deixar a Rússia e se aventurar num país de terceiro mundo, o que parecia mais um devaneio que um sonho; e trocar a terra natal pelo Brasil nunca fizera parte de seus planos. Uma expedição em terras brasileiras que deveria durar um curto período de tempo tem seus propósitos desviados pelo sol que brilha todos os dias na pele, no coração e na alma daqueles que encontram muito mais que o resultado de suas pesquisas científicas.