Na obra que o leitor tem agora em mãos, Pensar o impossível: a borboleta é uma cor que voa, ele encontrará uma espécie de reatualização teológica da crítica levantada por Bertrand Russell sobre as religiões em Por que não sou cristão; Russell, prêmio Nobel de 1950, um dos mais diletos pensadores da Filosofia Analítica da Linguagem e do Positivismo Lógico. Toda pessoa interessada em Teologia, Filosofia, Poesia, que tenha um espírito investigativo e livre para duvidar, crente ou ateu, deveria ler este ensaio crítico. Está garantida uma leitura bastante informativa, com novidades e diversão. Theodor Adorno, em O ensaio como forma (2003), escreve que o ensaio espelha a disponibilidade de quem, como uma criança, não tem vergonha de se entusiasmar com o que os outros já fizeram. Trata-se de uma bem-vinda retomada do diálogo inteligente e informado entre as religiões e a Filosofia, a Psicanálise e a Ciência. [...]