O náufrago da existência é um ensaio caudatário do diálogo entre a prosa realista de Machado de Assis (1839-1908) e a metafísica de Arthur Schopenhauer (1788-1860), no qual o autor efetua uma aproximação entre os dois autores escolhendo como fio condutor é a recepção e a assimilação do filósofo alemão pelo romancista brasileiro, notadas especialmente na crônica “O autor de si mesmo” e nos romances Memórias póstumas de Brás Cubas e Quincas Borba.