(...) Joseph Rykwert havia acabado de publicar A Ideia de Cidade, em 1963 (Perspectiva, 2006), fazendo amplo e minucioso uso de estudos arqueológicos, antropológicos e historiográficos, para defender a tese de que a gênese do urbano nasce de modelos cosmogônicos e princípios culturais, opondo-se à fórmula funcionalista do planejamento das cidades contemporâneas, quando o Moma abre a exposição e publica o catálogo Architects Without Architecture, estabelecendo a tese de que muitas das mais extraordinárias e belas construções em todos os tempos teriam surgido dissociadas de qualquer contexto cultural. (...) Sua obra revela-se nitidamente como obra de resistência à noção do objeto arquitetônico como fenômeno em si, destituído de vínculos sociais.