Uma das peças mais importantes do imaginário humano é o julgamento final, a contabilidade feita ao término de nossas vidas. Este livro busca apresentar elementos de uma possível 'ética' do indivíduo para si próprio, das obrigações que o viver implica ao sujeito da vida. Para tal foi concebido como um Código Penal. Sua estrutura e a própria terminologia, intencionalmente simulam uma Constituição e seu respectivo Código de Processo Penal. Trata-se de uma Constituição Pessoal e das possíveis decorrências de sua transgressão. O intuito maior deste trabalho é apontar para a profunda fusão psíquica entre o que acreditamos ser expectativas divinas, do Criador, e as próprias expectativas de nossa consciência. Seria este em si o postulado principal do texto bíblico, qual seja, de que Criador e criatura se comunicam pela consciência. Mais talvez, Criador e criatura se fundem e se confundem na consciência.