João Antônio se destaca pela forma como transpõe a vida e a linguagem do "homem da rua" para a escrita. Seus contos são narrados pelo ponto de vista de leões-de-chácara, porteiros, contínuos, sujeitos pobres, à margem da sociedade, que encontram na malandragem uma forma de sobrevivência. Leão-de-chácara transita entre as boates, bares e inferninhos do Rio de Janeiro e de São Paulo, fazendo uma incursão pela noite das metrópoles brasileiras, seus personagens e seus dramas.