Feliz é a vida de acordo com sua natureza, impossível de atingir sem que se tenha antes espírito são e em perpétua posse de sua sanidade, além de corajoso e enérgico, e ainda admirabilissimamente paciente, apto a quaisquer circunstâncias, cuidadoso, não com ansiedade, do corpo e do que a esse concerne, e sem admiração por coisa alguma, e aplicado a outros bens que edificam a vida; um espírito que há de usar os dons da fortuna, que não há de ser escravo deles. O trecho apresenta resumidamente o ideal de vida dos estoicos. Dois conselhos aí sobressaem: viver o homem em harmonia com a natureza e viver como um senhor, e não escravo, das dádivas que ela lhe oferece. Isso significa, para o homem, expulsar de si mesmo as paixões mundanas. Pois as coisas que o encolerizam ou o apavoram não são da natureza, são emoções que ele mesmo cria em si. Libertando-se delas, o homem entra em harmonia com a natureza.“Feliz é a vida de acordo com sua natureza, impossível de atingir sem que se tenha antes espírito são e em perpétua posse de sua sanidade, além de corajoso e enérgico, e ainda admirabilissimamente paciente, apto a quaisquer circunstâncias, cuidadoso, não com ansiedade, do corpo e do que a esse concerne, e sem admiração por coisa alguma, e aplicado a outros bens que edificam a vida; um espírito que há de usar os dons da fortuna, que não há de ser escravo deles”. O trecho apresenta resumidamente o ideal de vida dos estoicos. Dois conselhos aí sobressaem: viver o homem em harmonia com a natureza e viver como um senhor, e não escravo, das dádivas que ela lhe oferece. Isso significa, para o homem, expulsar de si mesmo as paixões mundanas. Pois as coisas que o encolerizam ou o apavoram não são da natureza, são emoções que ele mesmo cria em si. Libertando-se delas, o homem entra em harmonia com a natureza.