Despretensiosamente, Lírios de sangue é o relato simples e talvez poético daqueles que estão no momento mais crítico de suas vidas: o confronto com a doença, com as fraquezas do corpo, como nossa mente desnuda de defesas. Nossa fragilidade exposta, escancarada. São relatos de quem vive diariamente essa condição humana. Há uma entrega, uma aceitação dos dois lados. O paciente e o médico. Aprendizado mútuo de ambos. No final, cúmplices, querem o mesmo objetivo: VIVER. E cada um, inevitavelmente, levará um pouco do outro por onde for.