Com um mercado cada vez mais competitivo e constantes flexibilizações nas relações de trabalho, crescem as pressões e as demandas que recaem sobre o trabalhador, que pode desencadear uma crescente variedade de adoecimentos, incluindo transtornos mentais e comportamentais. Tais transtornos vêm aumentando nas últimas décadas, influenciando a concessão de benefícios previdenciários, requerendo novas medidas para tornar o meio ambiente do trabalho um local saudável e equilibrado, tendo em vista sua influência na saúde mental do trabalhador. Nesse sentido, a obra não só discorre sobre os riscos psicossociais no meio ambiente de trabalho, mas também levanta dados a respeito de tal tema, que ainda é pouco pesquisado nacionalmente e discorre sobre formas de prevenção ao adoecimento mental do trabalhador. Ao longo da obra, nota-se a adoção de uma postura pós-violatória e indenizatória de danos, tanto pelo Estado quanto pelas empresas, demonstrando que a participação do trabalhador na organização do seu meio ambiente do trabalho é medida urgente a ser tomada.