"Desde Anchieta, ´nosso primeiro intelectual militante´, nas palavras de Alfredo Bosi, o Brasil se acostumou aos missionários poetas. Santo Antônio Maria Claret, o fundador da Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, pela qual D. Pedro foi ordenado padre, era um amigo dos livros: distribuiu milhões deles e fundou diversas bibliotecas. Há, portanto, uma inclinação natural dos claretianos para a literatura. No caso de D. Pedro, a exemplo de Anchieta, soma-se a ela a militância em favor dos desfavorecidos. (...)" "Sem abrir mão das causas mais nobres da ação político-religiosa do autor, mas sobretudo cuidando do ´apuro poético´, estes ´Sonetos Neobíblicos´ acabam por promover o saudável encontro entre o missionário e o poeta D. Pedro Casaldáliga. Só isso já seria suficiente para que sua leitura fosse recomendada." Rinaldo Gama