A paternidade não é um papel fixo que sempre existiu. Cada geração e cada cultura interpretaram de forma diferente o que é ser pai. O vínculo paterno, ao longo da História, sempre esteve intimamente ligado à visão social do que é ser um homem. E, ao chegar nos dias atuais, o autor Renato Sá mostra como o “novo pai” expressa uma masculinidade que está em harmonia com o impulso evolucionário de nossos tempos. Os homens continuam as tendências das gerações anteriores, de criar um ideal mais generativo e emocionalmente competente para si mesmos, que se refletem no modelo de paternidade. Estando o futuro da paternidade intrinsecamente ligado às mudanças que os homens criam para si mesmos, é possível que o “novo pai” passe a ser uma força para a mudança cultural que se estenda muito além do âmbito familiar.