Os trabalhos literários de vulto, como o presente Dicionário, da iniciativa de Grégoire Le, Guennec, impõem-se por si próprios sem necessidade de encómios.No entanto, logo ao encarar a extensão do vocabulário, surge uma estupefacção misturada de dúvida: Será possível um tal paralelismo entre uma língua evoluída, daí rica, a portuguesa, e uma língua primitiva, pobre, portanto? Bastará folhear, por alto que seja, as páginas deste volume e verificar um étimo para desfazer qualquer preconceito de pobreza do umbundu.