Escrito em 1950, 'Diário de Andrés Fava' é composto de pequenas observações, anedotas, relatos brevíssimos, citações, diálogos, formando o que o próprio autor mais tarde chamaria de 'miscelânea'. É, também, o ponto de partida para o melhor Cortázar, com seus símbolos e enigmas, os mesmos que fizeram do autor de 'O jogo da amarelinha' um poeta em que a metáfora conviveu sempre com uma imaginação radical, imensa paixão literária e irreverente bom humor.