Sérgio Capparelli resgata neste livro a congada, uma manifestação cultural do tempo do Brasil Colônia e celebrada, ainda, em diversas localidades do país, nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Pará. Dona Abadia, quer dizer a minha madrinha, passou em casa e disse, amanhã tem Congo e acho que ele vem à sua casa! Tomara!, mamãe exclamou. (...) O Congo veio mas não parou na nossa casa. Devia ter preferido a Deolinda, a exibida, segundo mamãe. (...) Papai tomou coragem e disse, vou à venda, comprar cigarro. Queria era ver a Congada (...), Mamãe tinha os olhos rasos de água. Diante da frustração da família, o menino, narrador-personagem, cria coragem e sai em busca de uma solução. Consegue, assim, levar o Capitão da Congada e os outros participantes para sua casa.