O livro da historiadora luso-brasileira toma como base obras de Direito da Família no Antigo Regime e documentação de arquivos portugueses e brasileiros para analisar as relações familiares no Brasil colonial. A família aqui estudada, apesar de sua dispersão geográfica, encontrava-se ligada por uma legislação testamentária que possibilitava a localização dos herdeiros e seu acesso ao patrimônio familiar. A divisão da sociedade colonial em nobres e plebeus reflete-se nas leis sobre herança e legitimação dos filhos ilegítimos e na instituição de morgados.