"A autora atravessa o Atlântico, propondo uma encruzilhada discursiva para a interseccionalidade. Apresenta sete críticas ao conceito, dialogando com Angela Davis, Ochy Curiel, Gilza Marques, Jasbir Puar, Sueli Carneiro, Patrícia Hill Collins e Houria Bouteldja. Filiando-se ao método diásporico, ela busca explicar como esta sensibilidade analítica, cunhada pela estadunidense Kimberlé Crenshaw, no âmbito das leis antidiscriminação e pensada pelas feministas negras, está sofrendo maus usos pelas branquitudes acadêmicas, especialmente do Norte Global. Temas como homonacionalismo, matripotência iorubá, racismo religioso, LGBTlfobia e colonialismo moderno são enunciados centrais deste volume.".