O texto é um olhar sobre a vida contemporânea questionando os diversos modos como morremos vivos, às vezes lentamente, em nossas existências. Fala do criar, da criatividade que emerge da dor, como lótus que nasce da lama podre. Fala do vazio sem rumo, sem lugar, em busca de uma sustentação, amparo, estrutura, acolhimento... amor. Fala das conexões incertas, ilusórias, das frustrações com o mundo, com o outro, de um apelo ao desejo e aos deuses tão humanos. Fala da nossa dualidade, de um prazer físico do corpo à imanência da nossa divindade. Fala de um pecado ético como as capacidades de singularização tão belas da humanidade.