Neste livro, a esquizofrenia sai de seu lugar tradicional de doença de um indivíduo para uma forma de dizer de um sujeito. Na primeira parte, são problematizadas as noções de indivíduo e de sujeito, sustentadas por uma visão em que a linguagem é transparente e o pensamento é por ela representado. Na segunda, a esquizofrenia é situada nos dizeres, como efeitos de estranhamento que vêm de se estar na diferença, a partir de um já-estar na semelhança. Na terceira, é problematizada a oposição sentido/não-sentido, a partir da instância do real.