Desde o início do islamismo até os dias de hoje a convivência da mais recente das três grandes religiões monoteístas com sua antecessora imediata, o cristianismo, é marcada por tensão ou acomodação. Uma animosidade latente que muitas vezes originou guerras sangrentas, revelando uma escassa vontade de compreensão mútua. Em A cruz e o crescente - Cristianismo e Islã de Maomé à Reforma, o historiador inglês Richard Fletcher mergulha na gênese desse relacionamento, pesquisando os primeiros séculos da convivência entre muçulmanos e cristãos e suas circunstâncias históricas.