A possibilidade de integração interdisciplinar na produção do entendimento das culturas exige um esforço reflexivo para que não se produzam teorias e conceitos que reforcem a dicotomia entre vivência e legado histórico. O patrimônio é vivo e é necessário adiantar que é impossível colocá-lo na prateleira expositiva de nossa memória, como a colecionar lembranças curiosas, a despeito de esse procedimento ser mais fácil e usual. Material ou imaterial, as construções culturais são parte de um uníssono de experiências históricas, vivificadas de forma integrada, portanto, dinâmicas no tempo. Esse dinamismo é, ao mesmo tempo, diacrônico e sincrônico, e, assim, a construção de um modelo de interpretação do passado e a transformação desse modelo em atrativo turístico devem considerar e dignificar a vivência presente como parte de um todo cultural.Neste livro, o autor reflete sobre as relacoes entre o trabalho do historiador e o do turismologo. Ele elege pontos essenciais que se transformam em estrategias de interpretacao do legado historico-cultural e do trabalho interdisciplinar que promovem uma