o livro apresenta reflexões e aforismos que relacionam o duelo entre o concreto (profano) e o pensamento abstrato(religioso). o objetivo é confirmar uma hipótese desde dentro destes dois conceitos, encontrados no ser exterior (materialista) e no ser interior (espiritualista) a pesquisa identifica se o que está escrito e dito não contém óbices que, poderiam viciar possíveis rituais de passagem que envolvem o neófito caminhante até o final chegar e sentir-se “expert” peregrino provedor de sapiência. a vieira,o cajado, a mochila, a cabaça e a uma paramental vestimenta, produzem um ícone abstruso, sujeito a ser explicado por diferentes formas o foco torna-se assim dependente, principalmente da razão subjetiva e da faculdade de classificar, inferir, deduzir, induzir e até abduzir dos envolvidos na possível identificação e definição do que vem a ser o perfil do peregrino brasileiro no antes, durante e depois de seguir o csc. metarespostas foram construídas, destruídas e reconstruídas na procura de chegar mais perto possível dos códigos e confissões sociológicas, colocados em invólucros formais com propriedades de “verdade”, mas que sempre terão a dúvida da “realidade”. o livro destaca 47 fatores que racionalizam a razão e as implicações teóricas e práticas no suporte de lógicas voltadas à crenças e valores, como os exercícios espirituais de santo inácio de loyola e outras idéias filosóficas de razão objetiva uma pequena tangente na identificação de uma estrutura abrangente do ser humano e uma possível concepção do destino do peregrino, promove uma abordagem onde pode-se perceber uma tentativa de substituir a religião como é entendida na tradição pelo pensamento filosófico que poderá fomentar uma nova forma de folclore próprio da antropologia ou de valores sociais, integrados na sociologia. o livro opta por esta última chamada...