Diante do fenômeno do aumento da fome nos países em desenvolvimento e da afirmação dos cientistas de que a mãe Terra tem condições de alimentar e receber mais pessoas do que somos no momento, e acreditando no sucesso do programa Fome Zero, neste livrinho o autor estimula o leitor a ser cooperador na guerra contra a fome. O que leva a fome a tantas famílias é o desperdício de alimentos e a cobiça de poucos que não saber repartir os bens. O caminho de luta contra a fome é a atualização existencial da multiplicação dos pães operada por Jesus. Por isso, o programa Fome Zero, embora social, é teológico e espiritual. ... a pedagogia do governo, da Igreja e de todas as pessoas de bom senso não é dar comida, mas ajudar as pessoas a criarem e serem capazes de procurar sua comida com dignidade, com trabalho. Não poder transformar o mundo num grande bazar existencial, mas fazer com que todo ser humano sinta-se envolvido no seu crescimento e com o ‘suor da própria fronte’ procure o pão de cada dia, e também que trabalhe um pouco mais para ir ao encontro das necessidades dos que, por muitos motivos, não podem trabalhar: doentes, crianças e idosos.