Poeta mineira, crítica e tradutora de poesia, Henriqueta Lisboa (1901-1985) é autora de uma significativa obra poética, que alia ao diálogo crítico com a tradição lírica ocidental gestos próprios de inovação. Em sua poesia confluem tendências simbolistas e modernistas. Se a busca do ser, em Henriqueta Lisboa, corresponde à busca da verdade poética, nesse percurso aflora a presença da morte, com seu poder de negatividade. Dessa experiência dá testemunho um de seus melhores livros 'Flor da morte', que reúne poemas escritos entre 1945 e 1949.