O signo está no centro de procedimentos de invenção artística de mundos novos, mas reconhecíveis pela memória sensível. Esses procedimentos dependem da modulação do signo, que faz aumentar a dimensão do signo de comunicativo para estético, elevando, pela linguagem, a conotação da obra. Signos (em) Cena, de Aguinaldo Gonçalves, propõe uma reflexão sobre tais processos com dois enfoques, apresentados em volumes diferentes: o ensaio e a poesia. Representando duas formas de expressão, os dois volumes iluminam-se mutuamente ao trabalharem especialmente a questão da modulação.