Este livro reúne elementos históricos sobre a formação do Brasil em seu caráter étnico, identitário e cultural e mostra ao leitor as contribuições dos Bantos nesse processo. Além disso, Nei Lopes estabelece novos parâmetros sobre a relação entre islamismo e negritude. À guisa de seu envolvimento com a resistência cultural negra no Brasil e na África, apresenta ao leitor uma face da história ignorada por grande parte dos brasileiros. Sobre Nei Lopes, em Épuras do social: como podem os intelectuais trabalhar para os pobres (São Paulo: Global, 2004), escreveu o professor Joel Rufino dos Santos: [...] Nei é um híbrido que ironiza (no sentido socrático de contra-ideologia) suas duas metades. É um aglutinador de pobres negros suburbanos e intelectuais propriamente ditos.