Lebrun se interroga sobre a especificidade das modalidades de ódio na pós-modernidade e nos apresenta suas hipóteses sobre as novas formas clínicas. Estas aparecem na particularidade do trabalho clínico e no discurso social, que vão desde os fracassos escolares até as toxicomanias, passando por todo tipo de adicções, dos curtos-circuitos na elaboração psíquica com uma freqüência cada vez maior das passagens ao ato, pelas crianças hipercinéticas, e encontram em novas modalidades de ódio os articuladores de uma nova economia psíquica. Ele discute suas hipóteses com dois interlocutores qualificados: Jean De Munck e Dany-Robert Dufour.