A literatura de cordel não se prende a temas desgastados, aqueles que falam somente de princesas e dragões. Vai muito além das sátiras políticas e das questões que envolvem pelejas entre deuses e demônios. Antônio Queiroz de França não joga no time dos que escolhem o caminho mais curto para atingir um objetivo, embora não despreze os que optam por atalhos. Dono de uma vasta cultura, autor deste e de outros romances desta coleção, França entra em um terreno pouco pisado pelo cordel: a filosofia.Homem, lobo do homem faz uma reflexão abrangente e descomplicada sobre as relações humanas. De Platão a Karl Marx, França utiliza linguagem pouco comum ao assunto para encantar e seduzir leitores que não gostam dos chamados "Tratados de Filosofia".Estamos certos de que a partir deste Homem, lobo do homem vocês vão amar Filosofia e Sociologia.