Tendo testemunhado o crescente uso de tranqüilizantes e álcool no século XX, Lievegoed faz aqui uma ampla exposição a respeito do ‘cruzamento do limiar’ vivido pela humanidade moderna. Que limiar é esse? Nada mais, nada menos do que as duas realidades inacessíveis aos sentidos humanos comuns: a essência das coisas exteriores e o âmago do próprio ser. A transposição consciente das barreiras que aí se impõem confere a segurança necessária a essa decisiva travessia. Sem drogas, sem gurus, sem artifícios de qualquer espécie eis como o homem de hoje deve defrontar-se com esses instigantes portais.