Diante da atual exaltação de um individualismo narcisista e do caráter eminentemente simbólico do consumo, intensamente estimulado pelos meios de comunicação, este livro, eticamente compromissado com a emancipação humana, abre um amplo debate interdisciplinar sobre as subjetividades contemporâneas, seus determinantes e implicações psicossociais, a partir de uma análise teórica e empírica dos ideais veiculados pela publicidade, suas formas de produção e sistematização de um saber capaz de refletir criticamente as relações do homem com os signos criados pela mídia, desmonta os discursos sedutores usados para a feitichização da mercadoria, baseado, predominantemente, no referencial teórico da escola de Frankfurt, buscando levar ao questionamento sobre o fascínio exercido pelos objetos de consumo e suas promessas de soluções imediatas, num mundo que parece negligenciar o esclarecimento e sentir-se feliz ante o reecantamento