Tese de doutorado defendida na cadeira de Saúde Coletiva da UNICAMP, este trabalho da socióloga e enfermeira Cleuza Ornellas recupera a trajetória de grupos que sempre foram tratados à margem da sociedade - doentes mentais, hansenianos e tuberculosos - para pôr em discussão novos modos não só de assistir, mas de humanizar seu tratamento. No Brasil, as idéias e as práticas de exclusão e confinamento já chegaram impregnadas de séculos de discriminação, justificando um sistema de tratamento muitas vezes cruel e torturante.