Os autores discutem a forma como os diferentes vêm sendo tratados através dos tempos, demonstrando que, longe de representar um acúmulo natural de experiências destituídas de intencionalidades, a trajetória de tais relações foi, em grande parte, de fomento à segregação. É pretensão dos autores deste livro contribuir para o debate dessas questões, tanto com capítulos mais teóricos - em que analisam o desenvolvimento da educação especial, a (des)institucionalização do diferente e sua inserção no mercado de trabalho -, como apresentando pesquisas de caráter mais empírico, relacionadas a sexualidade e deficiência, e às experiências dos adultos com crianças não-visuais.