As últimas duas décadas levaram a uma dramática evolução no tratamento de pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC) agudo por avanços promissores nos procedimentos clínicos, endovasculares e cirúrgicos. Os médicos que estão na vanguarda do tratamento dos pacientes com AVC enfrentam constantemente desafios crescentes e correm atrás do tempo para alcançar os melhores desfechos clínicos possíveis. O acompanhamento da complexidade do sistema de cuidados dos pacientes com AVC inicia-se com a identificação dependente de tempo dos pacientes no cenário pré-hospitalar, seguida por uma adequada triagem hospitalar e continua no hospital com a seleção adequada e tratamento individualizado. O tratamento do AVC tornou-se consideravelmente mais complexo agora que a trombectomia mecânica provou sua alta segurança e eficácia como uma opção de tratamento. Embora alguns pacientes sejam apenas candidatos para algum tipo de terapia de revascularização (seja trombólise endovenosa ou trombectomia mecânica), outros podem beneficiar-se das duas terapias combinadas; pela seleção adequada do paciente e por uma triagem mais desafiadora. Ensaios randomizados centrados no tratamento clínico e cirúrgico da hemorragia cerebral e subaracnoide expandiram nossa compreensão sobre os pacientes com doença cerebrovascular. Embora promissores, esses resultados confundiram ainda mais a tomada de decisão clínica para pacientes com AVC hemorrágico. Além disso, a avaliação e o tratamento dos protocolos de tratamento para o AVC agudo frequentemente excluem pacientes cujas apresentações clínicas não estão dentro dos parâmetros das diretrizes estabelecidas. Cientes desses desafios, neurologistas, neurocirurgiões, intervencionistas e especialistas em medicina de emergência, que tradicionalmente atuam dentro de um estreito escopo, veem-se assumindo novos papéis a fim de alcançar os melhores desfechos para seus pacientes. A colaboração clínica com a equipe multidisciplinar, incluindo os primeiros [...]