Enfim um novo livro de Roberto Dutra, jr. Não que o autor tivesse ficado em silêncio, mas já se foram vinte anos desde que seus primeiros poemas surgiram, em uma edição remota, lançada no Rio de Janeiro, que está esgotada e desaparecida. Nesse ínterim, ele foi editor de revista acadêmica, resenhista, contista, cronista, revisor, tradutor, escreveu um monte de orelhas como esta, aconselhou outros tantos autores e até vendeu cerveja no carnaval carioca. Ele se diz orgulhoso de ter colaborado com o Panorama da Palavra, jornal literário que circulou pelos anos 2000 na cena carioca, que promovia leituras com poetas no teatro e foi dirigido pela jornalista Helena Ortiz. Roberto atuou como fotógrafo, escreveu matérias e foi considerado um dos poetas prata da casa nas leituras promovidas naquela época. Seus poemas aparecem nas antologias Escriptonita (Patuá, 2016) e Porremas (Mórula, 2018). Tenho certeza que neste momento ele está algo entre fulo e risonho com este texto, [...]