O autor descreve a luta das mulheres iranianas pela busca de um espaço dentro da sociedade que se deixou contaminar por clérigos e lideres religiosos fanáticos, que não valorizam a umlher, e dão a ela exatamente a metade do valor que dão a um homem. O islã, dentro de sua pureza doutrinária diz que homem e a mulher têm perante DEUS o mesmo valor; no entanto, os fanáticos lideres religiosos deturpam os entendimentos do Alcorão, e perseguem as mulheres e as minorias étnicas. O uso de um Ahadith, que é a narrativa do profeta, ou ainda uma parte do corpo da shariah que é um código de leis islâmicas, ou as tradições constantes das sunas, são utilizadas como se fossem leis civis, e a população é submetida a um julgamento tendencioso, frio, desumano e cruel. Em uma nação em profunda decadência econômica motivada por uma longa guerra, a aplicação das leis justas e humanas foram esquecidas, e as barbaridades e os tratamentos cruéis são praticados diariamente pelo Estado e por lideres religiosos, que na sua sanha por vingança perderam o sentido dos valores humanos mais básicos e sagrados. O autor Maurício Barufaldi relata a perseguição praticada contra as minorias étnicas, tais como: população ahwazi, minoria turcomana, minoria baloch, povos sufis, minoria turco-azerbaijana, e contra as minorias religiosas cristãs.