O autor tenta defender a "razão prática" de possíveis tendências e de ataques, modernos ou "pós-modernos", que a põe em questão de modo geral. Isto significa simultaneamente defender a possibilidade de cobrar uma "responsabilidade política". Os riscos ecológicos e técnico-militares que ameaçam a vida do homem como espécie tornam inevitável que se estabeleça um ponto de referência intercultural. Se neste momento, provavelmente o mais crítico da sua existência, a humanidade abandonasse o postulado universalista da razão prática, ela abriria mão do humanum em si mesmo.