Arno vivia em pleno espaço de sedução, e observava a ação de seus contemporâneos como uma pena que alisa um muro de pedra a fim de colocá-lo abaixo, seu reino era o da paranóia e da perseguição, seu pulso se mantinha em ritmo intenso, com os medicamentos chegando ao corpo sem provocar nada em seu pensamento que continua, abre paisagens, se prepara para embarcar em qualquer coisa que se mova, porque Arno é um ser acostumado à ruina