Este é um dos primeiros estudos na UFPR sobre as dimensões da vida universitária vivida fora da sala de aula, tendo as jovens mulheres como agentes históricos. Daí o relevante significado de sua publicação no ano em que a nossa Instituição completa o seu primeiro centenário. Diante deste quadro, entende-se que a autora de Um Lar em Terra Estranha: a Casa da Estudante Universitária de Curitiba e o processo de individualização feminina nas décadas de 1950 e 1960, e na condição de ex-moradora, contradiz aquela máxima de que para o historiador a sua história é a história dos outros. Trata-se da história da CEUC e da memória de jovens universitárias entre os anos de 1950 e 1960, sendo que a sua autora vivenciou o cotidiano da casa como moradora nos meados dos anos 1980.