Passando por nomes como Aristóteles, Platão, Nietzsche, Kant, Heidegger, Spinoza e Sartre, entre outros filósofos célebres, somos convidados a uma reflexão em A Felicidade - Ensaio sobre a alegria. Durante muito tempo, desde a Segunda Guerra Mundial, a filosofia foi dominada pela doutrina de Heidegger. Para ele, a questão da felicidade não tinha importância central. Marcado por esse princípio heideggeriano, Sartre esforçou-se para estabelecer a própria impossibilidade da felicidade, tentando demonstrar a impossibilidade do Ser. Dividido em três partes, A Felicidade - Ensaio sobre a alegria explicita a Significação Existencial da Ética, o Desejo e sua Conversão e os Conteúdos da Alegria e a Existência Feliz. "A alegria é o sentimento intenso de uma plenitude dinâmica (existência ativa, coerente, aberta e criadora). O Ser é quem faz sua infelicidade ou sua alegria, ele mesmo, inteiramente livre e responsável, decide sobre seu movimento ou seu repouso, sobre sua inércia ou seu dinamismo", conclui Robert Misrahi. O AUTOR Robert Misrahi ensina filosofia ética na Universidade de Paris I. Especialista em Spinoza, publicou a tradução de Ética e de Spinoza: um itinerário da felicidade pela alegria. Pesquisa também sobre ética e existência, e é autor de Tratado da felicidade e de Os atos da alegria.