Um tratado sobre estética na arquitetura desde os pré-socráticos até o século XX. Desde a Antigüidade, a arquitetura sempre representou um problema difícil para a estética, já que nela a relação entre o homem e a obra de arte não se resume ao elo entre o sujeito que percebe e o objeto percebido. Enquanto as demais artes criam obras destinadas apenas à contemplação, as construções existem para serem manipuladas: o prédio não é apenas um objeto para a reflexão, mas um objeto para a vida. Como os homens diferem entre si, os edifícios não são avaliados do mesmo modo por indivíduos diversos, pois cada sujeito percebe a partir de uma dada perspectiva. Entender essas perspectivas é objetivo deste livro, que analisa os principais argumentos apresentados pelos filósofos ao longo da história para explicar a beleza arquitetônica.