A estratégia dos distribuidores modernos, de suas bandeiras e de suas marcas próprias não pode, hoje em dia, ser amparada por um conceito de marketing adaptado aos industriais e a seus produtos. Para uma nova indústria, um novo marketing. Do conceito de consumidor passamos ao de sistema cliente. Da noção de supermercado, definida unicamente pelo tamanho ou tipo de produtos distribuídos, passamos à definição dos distribuidores em função da noção de clientes Fluxo e clientes Tráfego. Os produtos e as marcas não são mais conceituados seguindo unicamente a relação com o consumidor. Agora, é preciso falar de produtos previstos, não-previstos, decididos, não-decididos. As compras também acompanham a nova regra: são consideradas como compras por dever, por poder ou por querer. Novos conceitos e novas definições convergem para determinar novos esquemas estratégicos que serão veiculados por uma comunicação que também é concebida e refletida de forma nova. O capital de um distribuidor não é mais somente sua localização, é a legitimidade de sua marca, seu efeito de origem, seu perfil de imagem e sobretudo seu claim, ou seja, sua profissão de fé. Mas em qual fase do ciclo de vida de comunicação está a bandeira? Em que momento do ciclo de vida da empresa situa-se o distribuidor? Todas essas questões são abordadas neste livro.