Na Comuna de Paris, Marx julgou ter encontrado o embrião de uma nova forma de sociedade, na qual os produtores estariam universalmente associados, em oposição ao mundo burguês pautado na exploração do trabalho e na competição entre os produtores privados. Este livro se reporta a uma realidade em que os trabalhadores conseguiram associar-se em unidades de produção autônomas, suprimindo os aspectos mais proeminentes da exploração e da subordinação capitalistas. É resultado de pesquisa empírica realizada entre empresas autogestionárias de vários estados do país, distribuídas por ramos industriais e ligadas à Associação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Autogestão e Participação Acionária (ANTEAG).