Como dizem os mais inspirados, Minas é um jeito de ser, de ver e viver as coisas. Antônio Aurélio, Bertoldo Mateus e Leontino Chaves sempre estiveram atentos ao cotidiano da gente mineira, registrando múltiplos aspectos da vida interiorana, principalmente os pitorescos fatos que ocorrem nos fóruns e tribunais. Predomina muitas vezes a linguagem usada no universo literário da chamada Justiça, o que não é comum nos contos populares, e conseguem a proeza de não só agradar aos iniciados, estudantes e profissionais do Direito, mas também a todos aqueles que gostam de uma boa prosa. O resultado é surpreendente. Uma vigorosa narrativa, com uma ótima dose de humor e ironia.